capital paraense, fundada em 12 de janeiro de 1616, e cidade primaz na lógica econômica da Amazônia oriental, está posicionada na porção nordeste do estado na confluência da Baía do Guajará com o Rio Guamá. De acordo com a historiografia oficial, foi fundada por Francisco Caldeira Castelo Branco a partir do de uma edificação militar conhecida atualmente como Forte do Castelo, localizada no Centro Histórico da cidade. No entorno deste espaço foi-se desenvolvendo o povoado Feliz Lusitânia.
Após diversas lutas com ingleses, holandeses e franceses, a cidade passou a denominar-se Nossa Senhora de Belém do Grão Pará. O sistema viário era paralelo ao rio, sendo as primeiras ruas abertas a partir de 1650. Do século XVIII em diante, tem-se a penetração para áreas até então encobertas pela mata nativa, ocorrendo um considerável crescimento em direção ao interior. Belém possuía essencial importância como ponto estratégico de defesa e entrada na Amazônia.
O ciclo da borracha, no início do século XX, é lembrado pela elite local como o momento de maior prosperidade e desenvolvimento da cidade, através do embelezamento do espaço urbano e ''europeização'' dos costumes, entretanto, não é difícil perceber o quanto esse afã de progresso esteve distante da realidade dos que habitavam espaços fora do centro metropolitano, com repercussões ainda muito presentes.
Desde divisão territorial de 2001, a cidade de Belém é dividida em 8 distritos: Belém, Benguí, Entroncamento, Guamá, Icoaraci, Mosqueiro, Outeiro e Sacramenta.
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